Após 50 anos das Olimpíadas do México, quadras e estádios voltam a se transformar em arena de protesto contra o racismo; manifestações influenciam eleições legislativas de 2018
Por: Aline Bernardes, Amanda Stabile e Damaris Andrade
Cinquenta anos depois de levantar o punho em sinal de protesto nas Olimpíadas do México em 1968, os ecos desencadeados por John Carlos e Tommie Smith contra o racismo ainda ressoam com força no mundo do esporte. Desde 2016, atletas negros estadunidenses, dos campos e das quadras, se ajoelham durante o hino nacional como forma de resistência, em um movimento iniciado por Colin Kaepernick.
Para Ronnie Dunn, Diretor Interino de Diversidade e Inclusão e Professor Associado de Estudos Urbanos da Cleveland State University,há evidentes paralelos entre as duas manifestações. “Os protestos durante as Olimpíadas de 68 foram sobre a injustiça racial, a desigualdade e a brutalidade policial, assim como os protestos de hoje”, disse…
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